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Foto do escritorTiago Celedonio

SEU ESCRITÓRIO FICOU REMOTO E SEU TRABALHO NÃO TEM HORA PARA ACABAR?



Se você está sentindo que depois que o seu escritório entrou no modo remoto você não tem mais hora para parar de trabalhar é porque ainda não sacou que a base da boa gestão de tempo é ter clareza sobre os papéis que você desempenha na sua vida, o tempo que você precisa dedicar a cada um deles e a necessidade de tratar com objetividades os acordos sociais necessários ao cumprimento da sua rotina.


Não ter um lugar "estar no trabalho" e outro para "estar em casa" não significa que você não pode estar no modo trabalho e no modo casa ou nos tantos outros modos que você precisa acionar para desempenhar as funções que você precisa ou considera relevantes. Obviamente o lugar ajuda, mas quando a gente não pode se mexer muito, dá para resolver essa questão com boa vontade, criatividade e disciplina.


Como dissemos, o primeiro passo é entender seus papéis!


Se você é pai, tem que dedicar um tempo para isso. Se é filho, igualmente. Se é síndico do seu prédio, precisa de tempo para conversar com os vizinhos, fazer reuniões e despachar as questões do condomínio. Se está fazendo um mestrado, precisa reservar tempo para as aulas e para desenvolver as atividades paralelas, se desempenha um, dois ou mais papéis dentro do seu escritório, sendo, por exemplo, o diretor, o arquiteto sênior e o responsável pelo marketing, precisa reservar tempo específico para cada uma dessas funções e assim por diante.


Quando você entende quais são todos os seus papéis e consegue pensar objetivamente sobre o tempo que pretende dedicar a cada um deles, você está no caminho para fazer o que é necessário em gestão de tempo, independentemente do local onde esteja.


É claro que existirão desafios - desde a proximidade da cozinha ou da TV até a presença dos filhos pequenos. Cada um deles pode representar obstáculos maiores ou menores para o jeito como cada um de nós funciona, mas é justamente aí que entra a necessidade de criar estratégias criativas para lidar com cada situação. Vencer esses desafios pode fazer muito bem à sua psique, imaginando inclusive outros aspectos da vida.


Depois disso, alguns podem dizer:

- Ah, mas o problema real é o meu chefe, que me liga o tempo todo!

- Ah, mas o problema real é o meu marido que não pára de me chamar!

- Ah, mas o problema real são os meus filhos pequenos que me procuram e não entendem que eu estou ocupado(a)!


Ou seja: o problema real são OS OUTROS!


É justamente aí que entra a necessidade dos acordos sociais claros, claríssimos!


É preciso botar a boca no trombone, conversar com o chefe e com os colegas, explicar quais são os seus desafios em casa e em quais horários você pode atender e deixá-los tranquilos quanto às entregas dentro do prazo, afinal o mais importante são as entregas e não o horário que você usa para fazer o que tem que ser feito. Quanto a isso, estabelecer um padrão concreto de comunicação assíncrona é muito importante - estude esse assunto.


É preciso conversar com o parceiro e os filhos e explicar em que momentos você não estará disponível.


Se os filhos são pequenos e não vão entender, é preciso conversar com o parceiro e combinar horários para que cada um possa se revezar nos cuidados com as crianças.


A gente sabe que às vezes isso é mais difícil, mas a maioria acaba ficando com problemas simplesmente porque não se comunica mesmo. Isso é o que não pode acontecer! Bora conversar, minha gente! A essa altura do campeonato todo mundo sabe o que é trabalhar de casa e tudo está mais fácil de ser compreendido.


Por fim, e voltando ao tema, é importante entender que não é porque o computador ou o celular estão ali do lado que você precisa responder questões do trabalho o tempo todo. Se chegou a hora de comer, coma. Se chegou a hora de se exercitar, se concentre nisso. Se chegou a hora de trabalhar, trabalhe. Organize sua agenda e se eduque para cumprir sua programação.


É preciso combinar modelos de relacionamento com as pessoas com quem você faz time (no pessoal e no profissional), isso é fundamental!


Nem sempre é tão simples, afinal dependemos da receptividade do outro e da vontade dos nossos grupos de evoluir para um modelo que abraça a mesma responsabilidade, mas que permite mais liberdade, mas o fato é que todos precisamos expandir nossas fronteiras de entendimento durante esse período de isolamento.


Faça sua parte e traga a maior quantidade de pessoas com você.


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